Paralisia facial central; manifestações agudas e sequelas de AVC
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Paralisia facial central; manifestações agudas e sequelas de AVC
"Não consigo encontrar código para Paralisia Facial Central.
O único que encontro é G51.0 de Paralisia de Bell que me parece ser aplicado indiscriminadamente a Paralisia Facial Periférica e Central.
Também tenho dúvidas quanto à utilização dos códigos I69 no internamento em que ocorre o AVC "
(Responde Fernando Lopes)
A paralisia facial central procura-se através da entrada do índice alfabético
Droop
- facial R29.810
Na lista tabular:
R29.810 Facial weakness
Facial droop
Excludes1:
Bell's palsy (G51.0)
facial weakness following cerebrovascular disease (I69. with final characters -92)
Assim, a paralisia facial periférica classifica-se como G51.0, a paralisia facial central como R29.810, e a paralisia facial central, como sequela de doença vascular cerebral, classifica-se como I69.-92
Por exemplo:
I69.192 Facial weakness following nontraumatic intracerebral hemorrhage
Facial droop following nontraumatic intracerebral hemorrhage
A diferença entre R29.810 e I69.-92 é a que distingue as manifestações agudas das manifestações sequelares.
Num episódio de AVC as manifestações são classificadas como agudas enquanto o doente não tem alta.
Quando o doente que sofreu um AVC é reinternado as manifestações já são classificadas como sequelas, independentemente do tempo que decorreu entre a alta e o reinternamento. É o que foi convencionado em resposta à dificuldade que existia em se definir um tempo 'standard' a partir do qual se definem as sequelas.
Falou-se inicialmente em um ano, depois em seis meses e, por fim:
"There is no time limit on when a late effect code can be used. The residual may be apparent early, such as in cerebrovascular accident cases, or it may occur months or years later " (guidelines)
Atualmente a instrução presente na ICD-10-CM diz que a "Category I69, Sequelae of cerebrovascular disease, is to be used to indicate conditions in I60-I67 as the cause of sequelae. The 'sequelae' include conditions specified as such or as residuals which may occur at any time after the onset of the causal condition" (lista tabular)
O doente num mesmo episódio pode ter manifestações agudas dum AVC e sequelas de um AVC anterior. As manifestações agudas classificam-se tipicamente no capítulo dos sinais ou sintomas (por exemplo Dysarthria R47.1, Facial weakness R29.810) ou no capítulo do sistema nervoso (por exemplo Hemiplegia G81.9-) e as sequelas classificam-se na categoria I69 (por exemplo I69.351 Hemiplegia and hemiparesis following cerebral infarction affecting right dominant side).
Fernando Lopes
O único que encontro é G51.0 de Paralisia de Bell que me parece ser aplicado indiscriminadamente a Paralisia Facial Periférica e Central.
Também tenho dúvidas quanto à utilização dos códigos I69 no internamento em que ocorre o AVC "
(Responde Fernando Lopes)
A paralisia facial central procura-se através da entrada do índice alfabético
Droop
- facial R29.810
Na lista tabular:
R29.810 Facial weakness
Facial droop
Excludes1:
Bell's palsy (G51.0)
facial weakness following cerebrovascular disease (I69. with final characters -92)
Assim, a paralisia facial periférica classifica-se como G51.0, a paralisia facial central como R29.810, e a paralisia facial central, como sequela de doença vascular cerebral, classifica-se como I69.-92
Por exemplo:
I69.192 Facial weakness following nontraumatic intracerebral hemorrhage
Facial droop following nontraumatic intracerebral hemorrhage
A diferença entre R29.810 e I69.-92 é a que distingue as manifestações agudas das manifestações sequelares.
Num episódio de AVC as manifestações são classificadas como agudas enquanto o doente não tem alta.
Quando o doente que sofreu um AVC é reinternado as manifestações já são classificadas como sequelas, independentemente do tempo que decorreu entre a alta e o reinternamento. É o que foi convencionado em resposta à dificuldade que existia em se definir um tempo 'standard' a partir do qual se definem as sequelas.
Falou-se inicialmente em um ano, depois em seis meses e, por fim:
"There is no time limit on when a late effect code can be used. The residual may be apparent early, such as in cerebrovascular accident cases, or it may occur months or years later " (guidelines)
Atualmente a instrução presente na ICD-10-CM diz que a "Category I69, Sequelae of cerebrovascular disease, is to be used to indicate conditions in I60-I67 as the cause of sequelae. The 'sequelae' include conditions specified as such or as residuals which may occur at any time after the onset of the causal condition" (lista tabular)
O doente num mesmo episódio pode ter manifestações agudas dum AVC e sequelas de um AVC anterior. As manifestações agudas classificam-se tipicamente no capítulo dos sinais ou sintomas (por exemplo Dysarthria R47.1, Facial weakness R29.810) ou no capítulo do sistema nervoso (por exemplo Hemiplegia G81.9-) e as sequelas classificam-se na categoria I69 (por exemplo I69.351 Hemiplegia and hemiparesis following cerebral infarction affecting right dominant side).
Fernando Lopes
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Data de inscrição : 19/12/2016
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